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Quando a vida pede um reset...
Ouça! E se movimente.
Nessa edição, em 3 minutos: um reset criativo + curadoria de estalos.
Nessa edição (clique pra ir direto):
“A incerteza é a chave pra criatividade.”
Repara, porque começa com um pequeno incômodo…
Uma espécie de coceirinha incomodativa. Uma vozinha interna (e suave) que não vai embora... Você começa a se perguntar se as coisas continuam fazendo sentido. E a resposta, quase sempre, é: não!
Você passa a usar três pontos ao final de cada frase. Você... está... reticente... No fundo, você já não tem mais tantas certezas assim.
Você não se reconhece. Onde está aquela mulher que sabia o que queria? Que não titubeava quando olhava para o futuro? Aquela cheia de confiança em si e nas próprias escolhas?
A real é que o caminho que você estava traçando para si mesma já não imprime mais tanto significado. Parece opaco. Sem vida. Sem força criativa. Você sente que precisa dar uma chacoalhada. Talvez você até continue ~ apaixonadamente apaixonada ~ pelo porquê faz o que faz, mas o ‘o quê’ e ‘o como faz’, hum, esses nem tanto...
No meio disso tudo, você começa a duvidar da voz que duvida (uma loucura!). E tenta se agarrar a todas as certezas que puder. É o medo, que fala mais forte. Ele te diz pra ficar no mesmo caminho, esse você já conhece, é mais seguro.
Mas você já sentiu a outra voz. E ela tá te convidando pro incerto. Na real, você escuta as duas: a do medo e a da intuição, e quase já não consegue distinguir as duas.
E você: "se eu não consigo vislumbrar o que vai ser, significa que não posso abandonar o que já é?", certo?
O nosso cérebro/corpo tem dessas coisas: ele quer prender. Segurar. Ele quer manter. Eternizar. Guardar em caixinhas e nunca mais ter que mexer. Afinal, ele já percorreu esse caminho.
Como Kathy Overman lindamente disse, “o seu sistema nervoso sempre escolherá um inferno familiar ao invés de um paraíso desconhecido”.
Mas basta você começar a se movimentar, que ele fica caladinho, sem força. Pequenos passinhos. Um depois do outro…
@omeditante
(Spoiler alert: na real, a vida é fluxo).
Se você anda sentindo essas vozes, faz favor: agradeça! É no vazio que mora a criatividade. É na incerteza que vivem as milhões de possibilidades. O medo tá gritando porque, no fundo, quer te proteger. E a moça mais bonita e faceira do baile está te convidando pra dançar!
Escute. Mergulhe. Dance. Ela sabe o que faz. Ela tá te propondo um reboot criativo.
Um reset nos jeitos de fazer. Uma chacoalhada nas coisas. Um desequilibrar, equilibrado. Um tira e põe de volta. Um bagunça tudo pra depois rearrumar... Ficar sem ar, pra depois deixar muito mais entrar.
Passar por uma experiência transformadora.
Tirar férias.
Se matricular num curso de culinária Birmanesa.
Escrever um livro.
Voltar a dançar.
Aprender foxtrot.
Escalar o Monte Roraima.
Assumir um sonho.
Fazer um sabático.
Andar de bicicleta.
Pintar as unhas de uma cor diferente.
Voltar a desenhar.
Fazer terapia.
Estudar astronomia.
Correr 5 Km.
Investigar sua identidade.
Parar de fazer tanta coisa.
Não fazer nada.
_________________________ (coloque aqui o seu reboot).
E só escutar! E se movimentar. E, mais do que tudo, voltar pra si mesma! Se reencontrar. Voltar a se sentir inteira! Presente. Criativa! Habitando a própria pele.
Talvez pra mesma vida. Ou quiçá, uma nova! Mas, com certeza, enxergando de jeitos diferentes.
Aceite o seu reboot. Seu software sabe das coisas!
(Eu tô aceitando o meu!)
Curadoria de estalos:
Tenho usado muita música e dança pra rebootar o meu sistema. Danço sem pensar, deixando o meu corpo me guiar. Afinal de contas, um #corpocriativo sabe das coisas! Tenho ouvido e dançado essas aqui! https://spoti.fi/3c99iZJ
Caminhadas e movimento são o meu antídoto para ficar calma no meio do meu próprio furacão. Recomendo.
Esse documentário me lembrou que a vida do criador é uma maratona e não um sprint.
Beijos criativos,
Rafaela Cappai
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