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Vulnerabilidade e coragem na mesma frase!

Tem projeto saindo do forninho!

Nessa edição, em 3 minutos: sobre vulnerabilidade e coragem, na mesma frase + lançamento grupo de interesse Mentoria Átomo + aula aberta gratuita HOJE!

“Você não precisa ser perfeita pra inspirar outras pessoas. Deixe que as pessoas se inspirem em como você lida com as suas imperfeições.”

Wilson Kanadi

Há algumas semanas, uma pessoa que eu curto muito e cujo trabalho admiro bastante me perguntou se eu não tinha medo de que as pessoas deixassem de confiar no meu trabalho e comprar de mim porque eu era vulnerável com as minhas questões e desafios enquanto pessoa criativa que sou. E é uma pergunta legítima. E eu já pensei muito nisso, confesso: perfeccionismo vende mais?

É claro que corro esse risco, sim, mas desde que assumi a imperfeição e a vulnerabilidade como parceiras de jornada, o que percebo é o contrário…

Num mundo cheio de fórmulas prontas e perfeccionismo arquitetado, ser a gente mesmo é um baita refresco. Traz autenticidade. Conecta. E o melhor disso tudo: a vida fica tão mais leve e mais fácil quando a gente não precisa ensaiar para viver na nossa própria pele e ser a gente mesmo.

Não só isso, mas acabo atraindo as pessoas certas: mulheres porretas, como você, com muito pra entregar pro mundo e super conscientes. Com capacidade crítica pra perceber que a vida no Instagram é apenas uma formalidade... Não sei se a vulnerabilidade vende mais, mas sei que eu me sinto infinitamente melhor sendo (e vendendo!) assim. E isso faz a diferença!

Todo esse nariz de cera pra dizer que eu poderia chegar aqui hoje e te contar do meu novo programa de mentoria, dizendo que estou feliz e esperançosa, pra ter você comigo no programa (o que é verdade!). Que foi muito fluido e leve colocar esse programa no mundo (o que não é verdade). E que tô cheia de animação e pronta pra te receber na Mentoria Átomo (o que é uma meia-verdade). Tô pronta, sim, mas tô também morrendo de medo!

“Coragem é ir com medo.”

Rafa Cappai

O que posso te contar (regado à muita vulnerabilidade) é que nunca me senti assim e enfrentei tamanha resistência pra colocar um projeto no mundo. Minto. Talvez algo compatível com quando retornei ao Brasil, em 2012 e lancei a série #vamoquevamo no Youtube (quem é dessa época?). Ou seja, bem no início da minha carreira nas internês. É muito louco: ao mesmo tempo em que sinto uma baita energia me empurrando pra frente, parece que tem uma força de igual tamanho e poder “tentando me impedir” de caminhar.

A gente já sabe que o nome disso é resistência. E a gente já sabe que quanto maior a essência, maior a resistência, e isso acalma. Porque, agora, talvez você reconheça a resistência na sua própria jornada criativa e perceba que senti-la é normal e faz parte do trabalho de toda criativa. Tá vendo aí a função social e emocional da vulnerabilidade?

Não só isso, mas tudo que podia dar errado, deu. Pessoas que sempre me apoiaram nos bastidores dos meus projetos tiveram problemas de saúde; site e tecnologias pifaram (até alguns minutos atrás); torcicolo me travou (literalmente!) e um monte mais de pequenos desajeitados incômodos e percalços. A bruxa tava solta! Adiei o projeto duas vezes. Mas agora vai.

Porque apesar do montão de medo que tô sentindo, tem também um bocado de certeza. Não dessas da cabeça, mas do coração mesmo. Do corpo. Das células. De que é isso que eu (também) preciso fazer daqui pra frente; de que planejei isso desde o início de 2023, quando comuniquei o fim da Galáxya pras minhas alunas; de que esse conhecimento será importante pra um monte de gente; e de que esse projeto é parte da minha própria identidade criativa derramada pro mundo e, por isso mesmo, precisa ganhar voz E agora chegou a hora!

Costumo dizer que processos criativos são como portais de transformação. Que criar coisas é exercitar o músculo da coragem. Que a criatividade é esse lugar de onde a gente nunca sai como entrou. E, dessa vez, antes de convidar um bocado de gente pra vir junto, eu mesma já me transformei um monte. Construí coragem, adaptabilidade e consistência, num processo dolorido, mas importante. E tô caminhando pra casa. Voltando pra minha própria essência e ajudando um monte de gente a fazer o mesmo. E é nisso que me apego. Não tem como não dar certo!

“A gente ensina o que precisa aprender”

Richard Bach

Então, hoje, eu queria te contar que abri um grupo de interesse no WhatsApp pra falar mais do programa (em breve!), e poder repercutir mais esse lance de essência, identidade e capital criativos com você. Nas próximas semanas, conversarei bastante por lá sobre esse tema e abrirei as portas pra matrículas oficialmente!

E, se você tem aversão a esses grupos de WhatsApp pra vender cursos, te prometo uma coisa: será diferente! Vai ser legal. E instigante. E educativo pra todo mundo que estiver por lá, independentemente se você embarcar comigo na mentoria agora ou não. Essa é a minha promessa! Sem gatilhos e pressões desnecessárias!

Vê só o que algumas pessoas falaram do último grupo de interesse que reuni!

Uns depoimentos desses, bicho!

Então, só me resta te convidar - COM MEDO MESMO - pra vir comigo nessa jornada!

Hoje tem aula gratuita

Numa nota complementar, HOJE MESMO dou uma aula de encerramento pras minhas alunas da Mentoria Decola! exatamente sobre remodelagem de negócio, a partir da identidade criativa. Ou seja, quais foram as decisões estratégicas que tomei para priorizar minha própria essência e identidade no processo de remodelagem do meu negócio!

Resolvi abrir essa aula pra todo mundo que me acompanha, gratuitamente, então você pode colar junto pra assistir, fazer perguntas e se inspirar pra essa conexão tão importante entre quem somos e como colocamos nosso trabalho no mundo. Sobre identidade e remodelagem! Será inspirador e prático, prometo!

Um cadinho do que veremos juntas na aula!

Vamo?

Quem sabe você não topa embarcar no grupo e chegar mais pertinho da sua identidade junto comigo!

Beijos,

Rafaela Cappai

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